terça-feira, 15 de junho de 2010

"Identidades" - parte I

Será?
Onde está o tempo que eu conseguia parando e escrevendo,soltando tudo aprisionado em meu ser?
A minha querida música, cadê o tempo para ela?
Por que o desgosto em enfrentar os textos grandes e longos?
Tantos e tantos "porquês" (pareço o Zequinha do castelo Rá-Tim-Bum).Como pensar em Nietzsche (é assim que escreve?), JESUS CRISTO, Exupery, Robson Pinheiro, Drummond, Guimarães Rosa, Alan Kardec, Dawn Brawn...
Pesa minha cabeça como uma bola de boliche e ao mesmo tempo voa como uma pipa, sim uma pipa, ela voa mas, está presa a uma linha finamente grossa!
Isso eu não quero, ser grosso! Não mesmo, é um nojo...
Deprimente comportamento de ignorância, de tentativa de coação, de superioridade e até de vítima. É um nojo!
Puxando o fio da pipa, chego um pouquinho mais perto da terra, acabo de ler divagações de uma amiga, não sei se ela me considera assim, mas eu a considero...
Sim, fiz ela sofrer assim como a fiz feliz!
Em Algumas noites percebi seu choro, mesmo aqui tão distante... Perdoe-me! E como acreditar que ouvi? Dou uma dica, energia...
Pois é, vocês sabem o quanto é tão difícil se encontrar ou na verdade se deparar com o confronto de idéias e pensamentos, retrógrados ou não, futuristas e presenciais.
Sim, gosto de ler o que essa pessoa querida escreve, é uma cabeça genial também a procura de garrafas com barquinhos dentro ou lâmpadas com gênios dentro.
Mesmo não concordando com muitas coisas e ao mesmo tempo concordando, talvez sejamos inúmeras pessoas e estas nos formam.
Seria melhor, muito melhor, abrir a garrafa e ali estar escrito que você é isso ou aquilo ou será uma coisa apenas, não inúmeras pessoas em uma.
É muito difícil!
Quantas identidades tenho?

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